
"Meu filho está aqui e meu deu a maior sorte, muita vontade. Foi a segunda vez que ele me viu competir e a primeira que ganhei com ele na platéia. Era tudo que eu queria", exalta Victor Ribas, 36 anos, ex-top da elite mundial, o WCT e dono do melhor resultado de um brasileiro na história do mundial (terceiro em 1999).
A primeira etapa do Circuito Vivo de Surfe Profissional rolou no último final de semana no Arpoador, vanguarda do surfe carioca, com ondas de quase um metro e boa formação.
Bruno Santos, que nesse ano colocou o Brasil no topo do pódio do WCT depois de seis anos sem vitórias, competiu pela primeira vez no Rio de Janeiro após o feito, na frente da família e ficou em terceiro lugar no campeonato. O paulista Edgar Bischoff ficou em segundo e Duda Carneiro do Ceará completou o pódio.
Com a falta de condições para realização da categoria feminina, as 16 meninas inscritas na competição dividiram a 13º colocação e os 10 mil reais em prêmios, sendo 625 reais para cada atleta.
As outras duas etapas também serão disputadas em palcos importantes para o surfe brasileiro. A segunda acontecerá em Saquarema, de 15 a 17 de agosto, e a terceira na Barra da Tijuca, de 7 a 9 de novembro. Além de ser considerada o Maracanã do Surfe, a Praia de Itaúna, em Saquarema, entrou para a história ao receber os famosos festivais de surfe da década de 70.
A Barra da Tijuca marcou a retomada do Rio de Janeiro no cenário Mundial, no final dos anos 80, quando a cidade tinha perdido a sua etapa internacional, o Waimea 5000. Foi na Barra que Kelly Slater conquistou o seu primeiro título Mundial e mais de dez mil pessoas vibraram com a vitória de Teco Padaratz.
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